por António Sarmento, Jornalista d´O Jornal Económico
Patrícia dos Santos, Sónia das Neves Serafim, João de Moraes Vaz, André Rei ou Mafalda Jardine Neto são alguns dos talentos que as sociedades de advogados tentam reter por muitos anos e dar-lhes as condições para, um dia, serem nomeados sócios.
Existem ainda muitos outros jovens, que os escritórios contactados para esta edição do “Quem é Quem”, optaram por não nomear. “Não podemos correr o risco de citar”, disse um dos responsáveis de recrutamento. Ainda assim, tal como pode ler no artigo de análise e no Fórum (que também antevê os grandes desafios da profissão para 2020), a retenção de talento é um ponto fundamental.
Ninguém quer perder os melhores jovens para as sociedades concorrentes e todas elas se esforçam em ter um plano de carreira para cada um deles: ser team player é mais importante do que ser a “estrela da equipa”. Ou seja, não deve ser apenas o melhor candidato a ser escolhido, mas sim aquele que mais potencial tem para dar à organização.
O investimento em formação, o desenvolvimento de uma cultura de meritocracia, a progressão na carreira e, claro, a atribuição de uma remuneração justa são fatores fundamentais para os líderes das firmas, que procuram garantir o bem -estar destes jovens colaboradores num mercado cada vez mais competitivo.
A nota final de curso também deixou de ser um critério fundamental para a escolha do candidato. A apetência para a tecnologia, as preocupações com a sustentabilidade e os que olham para a indústria 4.0 como uma oportunidade partem na linha da frente nesta lógica de crescimento orgânico.